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A FIOL

Qual a história por trás do projeto ferroviário que integrará o estado e o país

INTEGRAÇÃO LOGÍSTICA COM O PORTO DE ILHÉUS

A FIOL constitui-se em importante corredor de escoamento de minério do sul do estado da Bahia (Caetité e Tanhaçu) e de grãos do oeste baiano. Há ainda a possibilidade de integração futura com a Ferrovia Norte-Sul, indo ao encontro do objetivo de integração das malhas ferroviárias e melhora das condições logísticas do país.

O escoamento das cargas será feito por meio dos terminais do Complexo Portuário Porto Sul, localizado na região de Aritágua, município de Ilhéus, com retro área de 1.224 ha, ponte de acesso marítimo e píer com quebra-mar a 3.500 metros da costa. 

O objetivo do empreendimento é o de viabilizar o escoamento da produção de minério de ferro produzido na região de Caetité, através do Porto Sul. Está previsto também o transporte de granéis agrícolas, granéis líquidos e carga geral.

As obras do empreendimento, atualmente a cargo da VALEC, apresentam avanço físico de mais de 73,6%. Estima-se que sejam necessários R$ 3,3 bilhões para a conclusão das obras remanescentes e demais investimentos necessários à operação do Trecho I;

Várias obras-de-arte encontram-se concluídas ou em execução, incluindo pontes, viadutos e o túnel de Jequié, destacando-se a ponte sobre o Rio São Francisco, no Trecho II, com 2,9 km de extensão, a maior ponte ferroviária da América Latina.


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A principal mercadoria a ser transportada pela FIOL é o minério de ferro proveniente das minas da BAMIN, na região de Caetité. A demanda inicial está prevista em 16,1 milhões de toneladas em 2025, alcançando 35,3 milhões de toneladas em 2035. Esta demanda poderá ser complementada, a partir de 2028, com cerca de 3 milhões de toneladas de grãos provenientes da região de Barreiras.

Características Técnicas

  • Projeto brownfield
  • Extensão: 537 Km
  • Demanda: 18,4 MMt em 2025, atingindo 41,2 MMt em 2035
  • Investimentos estimado: R$ 5,4 bilhões
  • Prazo do contrato: 35 anos, vedada a prorrogação
  • Responsável pelos estudos: BahiaInvest, VALEC e ANTT
  • Pontos de interconexões em outras malhas: no futuro, a ferrovia poderá estar conectada à Ferrovia Norte-Sul, em Figueirópolis, Estado  do Tocantins.
  • Critério do Leilão: maior valor de outorga
  • Valor mínimo de outorga: R$ 32,73 milhões à vista + 3,43% da Receita Operacional Bruta, do ano 6 ao ano 35
  • Todos os investimentos previstos deverão ser integralmente depreciados e amortizados durante o Prazo da Subconcessão

 

 

 

O GOVERNO DA BAHIA E A FIOL

O vice-governador João Leão, Secretário do Planejamento, participou da visita institucional que representantes da Valec Engenharia realizaram ao Senai CIMATEC, nesta quinta-feira (14). A Valec é uma empresa pública, vinculada ao Ministério da Infraestrutura que tem por função social a construção e exploração de infraestrutura ferroviária no país, dentre elas a Ferrovia da Integração Oeste Leste (Fiol).

Na oportunidade, Leão destacou a importância da construção da ferrovia para a Bahia e para o país. Empreendimento que, segundo ele, irá viabilizar a exploração de importantes jazidas de minérios na Bahia e criará condições para dobrar a receita do estado. “A quantidade de minérios já prospectados no traçado da Fiol, pelo Governo do Estado, é uma coisa fantástica e nós precisamos criar condições à exploração dessas riquezas. Isto ai propiciar que elas se transformem em uma melhor qualidade de vida para os baianos”, afirmou.

Fonte: Ascom Seplan

 

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Leilão do trecho I da Ferrovia

Em dia de arremate da Fiol, Governo destaca trabalho da Bahia na prospecção de negócios e viabilidade do projeto Nesta quinta-feira (8), a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) leiloou a subconcessão do trecho da Ferrovia de Integração Oeste-Leste (Fiol) que se estende por 537 quilômetros entre as cidades de Ilhéus e Caetité, na Bahia. O Governo da Bahia atuou ativamente para retomar a obra, de responsabilidade da União, por entender a importância do equipamento para o desenvolvimento econômico do estado. Em decorrência desse movimento, foi possível haver o leilão do trecho da Ferrovia EF-334/BA, que aconteceu na tarde desta quinta-feira, na B3, em São Paulo, por meio online. O arremate foi feito pela Bahia Mineração (Bamin), no valor de R$32,730 milhões.

O trecho 1 já tem mais de 80% concluído, com previsão de conclusão em 24 meses. Com o trecho 2, que chegará até Barreiras, a ferrovia funcionará como um corredor de escoamento de minérios do sudoeste baiano e da produção agrícola que vem do oeste, levando toda esta carga para o Porto Sul, uma das principais obras estruturantes realizadas pelo Governo da Bahia.  Com a construção da Ponte Salvador-Itaparica, outra grande obra estruturante do estado, o acesso entre a capital e o porto terá ainda redução de 100km no trajeto.

“Mais um dia de vitória. A Fiol será uma locomotiva de desenvolvimento da Bahia e agora vai rodar, carregando minério, soja, melhorando as condições de Ilhéus à Caetité – que vai se transformar em uma grande cidade em função da mineração -, além de Barreiras, um dos principais polos do agronegócio no estado. Essa ferrovia trará ainda mais progresso”, afirma o vice-governador João Leão, secretário de Desenvolvimento Econômico.

De acordo com o presidente da Companhia Baiana de Produção Mineral (CBPM), Antonio Carlos Tramm, a mineração, através da Bahia Mineração (Bamin), vai garantir a carga inicial da Fiol. “Se considerarmos as jazidas minerais já localizadas e identificadas na região de Caetité, além de todo o trabalho de prospecção que a companhia está fazendo nos 100 km no entorno dos trilhos, mais o transporte da produção do agronegócio que virá de Barreiras, vamos ver que rapidamente haverá necessidade de ampliar a sua capacidade de transporte. Além de transportar riquezas, os trilhos da ferrovia vão facilitar a implantação de internet via fibra óptica nos 30 municípios que ela cruza, levando desenvolvimento e progresso ao interior do nosso estado”, avalia.

Além da atração de empreendimentos e prospecção mineral para ampliar viabilidade da ferrovia, nos últimos anos, a Bahia atuou ainda para que o Tribunal de Contas da União (TCU) se posicionasse acerca da licitação para conclusão das obras do primeiro trecho, que estavam aguardando autorização do órgão para ser licitadas. Em 2015, uma comitiva formada pelo governador Rui Costa, secretários e representantes da sociedade civil da Bahia e Tocantins, esteve com o ministro Aroldo Cedraz, presidente do TCU que deu o aval, no ano passado, para a continuidade, após contínuo diálogo.

O secretário estadual do Planejamento, Walter Pinheiro destacou que "a Fiol é uma conquista de suma importância para a produção mineral e agrícola em nosso estado. Junto com a Ferrovia Centro Atlântica, que espero que os problemas de necessidade de investimentos sejam logo resolvidos, teremos duas grandes malhas do nosso eixo de logística, entregando para a Bahia uma ferrovia capaz de responder aos gargalos que temos hoje na área de logística tanto para mineração quanto para escoamento de produtos no estado. O fato da Bamin ganhar o certame é importante porque na prática já está trabalhando no Porto Sul, que também já está em obras”, disse.

Fonte: Secom